Ter compromisso com a qualidade do serviço prestado, ter postura ética e ser gentil e delicado são premissas básicas para prestar uma assistência de qualidade
“Tenho o hábito de comentar com os estudantes de graduação de medicina, nutrição e gestão de sistemas e serviços de saúde, que frequentam minhas aulas, que desde o momento em que eles escolheram uma profissão na área da saúde, eles tornaram-se cuidadores de pessoas”, afirma Grasiela Piuvezam, cirurgiã dentista e coordenadora do PPG QualiSaúde UFRN/UMU/INSP, do Departamento de Saúde Coletiva – DSC da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, que organizou o “Guia prático de cuidado à saúde da pessoa idosa”, em parceria com a pesquisadora da área do Envelhecimento Humano, a enfermeira Dra. Vilani Medeiros de Araújo Nunes.
Pesquisadoras brasileiras dão dicas práticas de cuidado à saúde da pessoa idosa
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Assim, partindo dessa premissa, para ser um cuidador de pessoas, sejam elas idosas ou não, há a necessidade de ter e ou desenvolver algumas características importantes, segundo Grasiela: estabelecer compromisso com a qualidade do serviço prestado; atualizar os conhecimentos acerca do cuidar; manter uma postura ética diante do trabalho; ser gentil e delicado com as pessoas que são cuidadas, pois elas estão, muitas vezes, em uma posição de fragilidade e necessidade; ter respeito e compreensão pelas diferenças; compreender as dificuldades do outro e acolhê-las.
Enfermagem em ação
Existem noções básicas para o cuidado aos idosos. Na área da enfermagem, pode ressaltar uma série de ações, já que a área é compreendida como ciência e a arte de cuidar, e é responsável por uma diversidade de ações. “Nesse sentido, os principais cuidados estão relacionados com o bem-estar e a busca pela autonomia e independência do idoso”, diz Grasiela.
“Podemos ressaltar nas ações da área da enfermagem desde os cuidados básicos que abrangem a higiene pessoal, orientações sobre autocuidado, cuidado no manuseio dos medicamentos até procedimentos mais complexos como ações de prevenção de lesões de pele e a atenção diante de uma situação emergencial com o idoso”, complementa a pesquisadora brasileira.
Confira cinco dicas preciosas, que estão mais detalhadas no guia das pesquisadoras brasileiras.
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