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Diretrizes globais da OMS para prevenção de infecção de sítio cirúrgico

Diretrizes globais da OMS para prevenção de infecção de sítio cirúrgico
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Recentemente, noticiamos no Portal IBSP o lançamento das Diretrizes Globais da OMS para prevenção de infecção de sítio cirúrgico. Confira os itens traduzidos para o português.

As diretrizes trazem 28 recomendações para 26 itens que foram construídas por um painel com 20 dos maiores especialistas mundiais no assunto. Esta é a primeira diretriz mundial sobre infecção de sítio cirúrgico, e como forma de ajudar na divulgação, trazemos uma tradução em português de cada item das diretrizes (veja no final deste post).

Cada recomendação foi descrita como forte (os especialistas do painel têm confiança que os benefícios da intervenção superam os riscos) ou condicional (os especialista consideram que os benefícios da intervenção provavelmente superam os riscos). Além disso, as evidências que embasam cada recomendação foram classificadas em termos de qualidade conforme a metodologia GRADE em alta, moderada, baixa ou muito baixa.

Apresentação das Diretrizes da OMS

As infecções associadas à assistência (IAA) em saúde são adquiridas pelos pacientes enquanto recebem cuidados assistenciais e representam o evento adverso mais frequente que afeta a segurança dos pacientes em todo o mundo.

Trabalhos recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que a infecção do sítio cirúrgico (ISS) é o tipo de IAA mais pesquisado e freqüente em países de baixa e média renda e afeta até um terço dos pacientes que foram submetidos a um procedimento cirúrgico. Embora a incidência de ISS seja menor nos países de alta renda, continua sendo o segundo tipo mais freqüente de IAA na Europa e nos Estados Unidos da América (EUA).

Muitos fatores na jornada do paciente através do processo cirúrgico foram identificados como contribuindo para o risco de ISS. Portanto, a prevenção dessas infecções é complexa e requer a integração de uma série de medidas preventivas antes, durante e após a cirurgia. No entanto, a implementação destas medidas não é padronizada em todo o mundo. Atualmente, não existem diretrizes internacionais disponíveis e, frequentemente, são identificadas inconsistência na interpretação das evidências e recomendações em diretrizes nacionais.

O objetivo destas diretrizes é fornecer uma ampla gama de recomendações baseadas em evidências para intervenções a serem aplicadas durante os períodos pré, intra e pós-operatório para prevenção de ISS, considerando também aspectos relacionados à disponibilidade de recursos e valores e preferências. Embora as diretrizes sejam destinadas a pacientes cirúrgicos de todas as idades, algumas recomendações não se aplicam à população pediátrica devido à falta de evidência ou inaplicabilidade e isso é claramente indicado.

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