Um dos desafios é levar a segurança do paciente à assistência domiciliar, levando em conta as necessidades do doente e a capacitação do cuidador
É muito difícil chegar à casa do paciente e dizer à família que o doente corre riscos dentro de casa. Mas uma vez que as pessoas ficam cientes que o cuidado precisa ser feito de maneira segura, só há ganhos com a atenção domiciliar.
“A desospitalização pode ser feita de maneira segura, tornando a reinternação necessária somente em casos agudos. Isso porque muitos procedimentos podem ser feitos no domicílio, como curativos complexos, troca de sonda, aplicação de medicação endovenosa, até imunobiológicos e quimioterápicos”, diz Simone Raiher, gerente médica da Integral Saúde e colaboradora do IBSP. “Em casa, há também a diminuição do risco de infecção”.
O que é fundamental, na opinião da médica, é ter um cuidador, que pode ser uma pessoa leiga, mas minimamente capaz de entender o plano de cuidados e como isso vai funcionar.
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