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Como diagnosticar (e confirmar) IRAS?

Como diagnosticar (e confirmar) IRAS?
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Na semana passada falamos sobre as mudanças realizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nos formulários de notificação de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) e Resistência Microbiana (RM), relatados na Nota Técnica GVIMS/GGTES/Anvisa nº 08/2021. Porém, é preciso enfatizar também quais os critérios diagnósticos das IRAS que devem ser considerados na hora da notificação.

Esses critérios estão descritos na Nota Técnica GVIMS/GGTES/Anvisa nº 07/2021 (1), um documento bastante completo, com 96 páginas que detalham desde os conceitos e orientações até os checklists dos itens que devem ser observados no diagnóstico. Trata-se de um material de extrema importância, pois o profissional de saúde só devera confirmar a existência da IRAS se o caso atender aos critérios epidemiológicos ali estabelecidos.

O foco deste documento está em melhorar o entendimento e reduzir a subjetividade na definição das IRAS, padronizando conceitos. A nota técnica que pode ser lida na íntegra AQUI.

Após explicar detalhes sobre o período da janela de infecção, IRAS associadas ao uso de dispositivos invasivos, prazo para infecções de repetição e explicar o que é cateter central, pneumonia, pneumonia associada à ventilação mecânica e outras condições, o manual detalha os critérios diagnósticos de:

  • IRAS associadas a dispositivos invasivos
    – Infecção primária de corrente sanguínea associada a cateter central (incluindo as laboratorialmente confirmadas em pacientes adultos, pediátricos e neonatos)
    – Pneumonia associada à ventilação mecânica (incluindo pacientes adultos com covid-19 e pacientes da neonatologia
    – Infecção do trato urinário associada a cateter vesical de demora (incluindo pacientes adultos e crianças com lesão medular)
  • Infecções de sítio cirúrgico em pacientes adultos, pediátricos e neonatos

O conhecimento acerca dos critérios é fundamental para a segurança do paciente, pois contribui para uma notificação que, de fato, representa a realidade do país. Ter esses dados em mãos é benéfico para que o sistema de saúde consiga compreender onde estão os principais problemas e, assim, trabalhar na busca por melhorias.

Referências:

(1) Nota Técnica GVIMS/GGTES/Anvisa nº 07/2021

 

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