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Como o home care deve ser estruturado em prol da segurança do paciente

Como o home care deve ser estruturado em prol da segurança do paciente
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Home care e segurança do paciente

Optar pela desospitalização e partir para o home care envolvem planejamento, coordenação e atuação de vários serviços, além de comprometimento da família e do paciente. “Só a vontade do paciente ou da família de voltar para casa não é suficiente. É preciso assegurar que os cuidados possam ser realizados no domicílio”, alerta a Dra. Célia Maria Kira, médica do Hospital Universitário da USP, em São Paulo.

Os pilares, em geral, são ambiente físico de limpeza, acessibilidade da equipe de saúde ao local, família ou cuidador que possa prover os cuidados necessários e equipe mínima de saúde (médico e enfermagem). “O planejamento envolve o desejo do paciente em voltar para casa, a avaliação da casa, a avaliação psicoemocional da família/cuidador em recebê-lo de volta e dar os cuidados com a equipe de saúde”, reforça Célia.

A coordenação de todos esses itens deve ser feita antes da alta hospitalar, com estabelecimento da equipe que irá ao domicílio e a preparação dos familiares e cuidadores. É importante também garantir que, se houver necessidade de reinternação hospitalar, haja um hospital para onde encaminhar o paciente com agilidade.

A atuação dos vários profissionais de saúde dependerá das necessidades da doença do paciente e podem envolver práticas médicas e de enfermagem a fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia, serviço social, entre outros.

 

Vínculo enfermagem-paciente

O profissional de enfermagem é a grande ponte entre o paciente, a família e a equipe médica, pois é o que está mais presente na vida do doente, levando em conta a frequência e os cuidados.

“De qualquer forma, independentemente de quem estabelece o vínculo, seja o médico ou o enfermeiro, o envolvimento emocional é humano e pode acontecer. Mas é preciso manter a relação terapêutica para que se consiga o resultado necessário: cura, reabilitação, controle de sintomas das doenças, e até uma morte tranquila no lar”, reforça Célia.

 

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