A cada dia que passa, mais se fala em segurança do paciente dentro de todos os ambientes assistenciais. É preciso enfatizar, como um mantra, que podemos trabalhar continuamente para evitar eventos adversos e falhas, mantendo a qualidade dos atendimentos e garantindo o cuidado humanizado a todos os cidadãos.
Esse tema ainda é um desafio. Há uma estimativa de que 1 a cada 10 pacientes está sujeito a um evento adverso enquanto recebe cuidados hospitalares e as evidências sugerem que 134 milhões de eventos em decorrência de cuidados inseguros ocorrem todos os anos nos hospitais de países de média e baixa renda, o que contribui para cerca de 2,6 milhões de mortes anuais.
Com base nesse cenário, a Organização Mundial da Saúde (OMS) trabalha constantemente dentro dessa temática e, em 2019, durante a 72ª Assembleia Mundial da Saúde, desenvolveu um plano de ação global para que todos os países possam se empenhar e dedicar esforços na garantia da segurança dos pacientes.
Essa busca incessante por um mundo em que ninguém seja prejudicado durante os atendimentos e que todos os cidadãos recebam cuidados seguros e respeitosos, independentemente de onde estejam, deve ser adotada por todas as instituições e faz parte daquilo que costumamos chamar cultura da segurança.
De acordo com esses conceitos, o (1) Global Patient Safety Action Plan 2021–2030 traz a temática “Towards eliminating avoidable harm in health care” em um documento de quase 90 páginas que fornecem orientações estratégicas para todos os atores da complexa cadeia de saúde. A proposta está em cada país desenvolver seu próprio plano de ação nacional, alinhando as ferramentas estratégicas viáveis para melhorar a segurança em todos os contextos.
Muitos dos conteúdos que compartilhamos em nosso portal atendem às premissas do plano de ação da OMS, que traz uma Matriz 7×5 com os princípios norteadores para a maior segurança dos pacientes. Confira abaixo o que diz essa matriz:
- Políticas para eliminar eventos adversos evitáveis
- Sistemas altamente confiáveis
- Segurança dos processos clínicos
- Engajamento de pacientes e familiares
- Educação e segurança dos profissionais de saúde
- Informação, pesquisa e gerenciamento de risco
- Sinergia, parceria e solidariedade
Para cada um desses sete tópicos principais, a organização lista cinco ações específicas a serem tomadas pelos países, detalhando cada uma delas e lembrando que cada nação deve fazer o melhor que puder dentro do seu contexto operacional e com a sua disponibilidade de recursos.
Acesse o documento, confira quais são as ações e fique atento, pois teremos muitos conteúdos vinculados a esse plano de ação.
Referência:
(1) Global Patient Safety Action Plan 2021–2030 – Towards eliminating avoidable harm in health care
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