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Enfermagem tem papel fundamental na avaliação do risco de TEV

Enfermagem tem papel fundamental na avaliação do risco de TEV
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O enfermeiro se torna mais um elemento de importância no processo de prevenção do TEV, visto que a atuação mútua da equipe multiprofissional e a comunicação entre os envolvidos é fundamental para se atingir as metas propostas pelo grupo

Por Karina Pires*

O TEV é a terceira doença vascular mais prevalente, depois do infarto do miocárdio e do acidente vascular cerebral. Por se tratar de uma complicação com altas taxas de morbidade e mortalidade, torna-se um grande problema de saúde pública em nosso País.

Muitos são os fatores de risco para esses pacientes, entretanto, o mais comum deles está associado à imobilidade. A taxa de letalidade para TVP é de 5%, enquanto para TEP, chega a 33%.

É um erro pensar que o TEV está relacionado somente a cirurgias recentes ou traumas. Estudos mostram que 60% dos casos provêm de pacientes hospitalizados em pós-operatório e no período pós-alta hospitalar. Já existem relatos informando que 1,3% a 10% dos casos de TEV aconteceram em pacientes com três meses pós-cirurgia ortopédica.

Avaliação de risco

Os pacientes devem ser avaliados individualmente. Essa fase é executada rotineiramente pelo enfermeiro, que utilizará como guias todos os fatores de risco existentes para TEV e o risco de sangramento. Esse momento deve ocorrer em até 24 horas após a admissão do paciente, nas transições entre unidades críticas e não críticas, ou ainda sempre que houver uma mudança de status em sua situação clínica, ou seja, caso haja necessidade de reavaliação.

O enfermeiro se torna mais um elemento de grande importância no processo de prevenção do TEV, visto que a atuação mútua da equipe multiprofissional e a comunicação entre todos os envolvidos nesse processo é fundamental para se atingir as metas propostas pelo grupo.

Outro fator importante na gestão desse protocolo é a simplicidade das informações. Quanto mais simples for o fluxo de avaliação de risco dos pacientes internados, será mais fácil aplicar e incorporar essa prática no dia a dia do enfermeiro e, como consequência, maior será a adesão a essa fase do protocolo de prevenção de TEV.

*Karina Pires é enfermeira e diretora de operações do IBSP.

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