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Entenda como foi a evolução do sistema de saúde dos Estados Unidos

Entenda como foi a evolução do sistema de saúde dos Estados Unidos
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Ron Greeno, da IPC Healthcare, detalha como evoluiu o atendimento ao paciente no país norte-americano

 

Sistema de Saúde nos EUA em mudança

O médico hospitalista Ron Greeno já constou três vezes na lista dos “50 Mais Importantes Médicos Executivos em Saúde”, nos Estados Unidos. Está entre os 18 no mundo com designação de Master in Hospital Medicine e o primeiro nesta condição a palestrar no Brasil. Fundador da Cogent Healthcare, onde criou e aprimorou o modelo usado pela companhia para gerenciamento de mais de mil hospitalistas nos Estados Unidos, atualmente, é Chief Strategy Officer na IPC Healthcare. É um dos pioneiros em Medicina Hospitalar, sendo membro fundador da Society of Hospital Medicine. A seguir, ele conta como foi a transformação do modelo de atendimento hospitalar em seu país.

IBSP – Nos Estados Unidos, como era o cenário hospitalar antes do surgimento do hospitalista?
Ron Greeno – Historicamente, no sistema de saúde norte-americano, um médico cuidava de seus próprios pacientes no hospital. No início dos anos de 1990, um médico tinha em média um paciente internado no hospital. Isso significa que ele atenderia 30 pacientes em seu consultório e tinha que ir ao hospital para ver um paciente e, depois, voltar para o consultório. Então, aquele paciente internado recebia uma visita por dia por alguns minutos e, se houvesse alguma emergência com ele no hospital, seu médico não estaria ali para tratá-lo. Este não é o motivo pelo qual o modelo hospitalista foi criado, mas é uma justificativa para ajudar a gerenciar risco em grupos de pacientes. Com isso, os médicos particulares perceberam que os clínicos gerais estavam lá 24 horas por dia, atendiam qualquer emergência, viam os pacientes diversas vezes durante o dia, falavam com seus familiares. Aquele era o único trabalho, não havia outro fora do hospital.

IBSP – Como foi a transição para o novo modelo de atendimento?
Ron Greeno – As pessoas também começaram a perceber como era mais inteligente atender pacientes no hospital pelo médico da instituição. Fazer do jeito antigo acabou perdendo todo o sentido. Foi a maneira como o sistema de saúde norte-americano evoluiu.

IBSP – Foi uma aproximação do que já ocorria na Europa?
Ron Greeno – Em outros países, especialmente na Europa, eles sempre tiveram médicos para pacientes internados e para pacientes fora do hospital, mas o sistema norte-americano não surgiu assim. Estamos nos aproximando do modelo que é mais inteligente.

IBSP – Qual o principal ganho com essa mudança?
Ron Greeno – A segurança do paciente aumentou, pois o hospitalista vive no hospital e tem responsabilidade de cuidar de todos os pacientes.

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