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Enfermeira brasileira aponta desafios na gestão dos núcleos de segurança

Enfermeira brasileira aponta desafios na gestão dos núcleos de segurança
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Segundo enfermeira do Hospital Santa Paula, em São Paulo, as atividades do núcleo de qualidade e segurança só fazem sentido se tiverem impacto real no cuidado do paciente

Quais os principais desafios que encontra ao gerir um núcleo de qualidade? Essa é uma pergunta que boa parte das lideranças envolvidas na qualidade da assistência se fazem quando estão no comando de áreas em hospitais que envolvem segurança do paciente, já que os núcleos de qualidade e segurança têm como metas promover cultura de segurança na instituição, colaborar com os setores na construção de indicadores de gestão, assegurar a segurança documental (rotinas, manuais, formulários e protocolos), capacitar colaboradores para ferramentas da qualidade e promover conscientização sobre utilização, arrumação, limpeza, normalização, disciplina, promovendo os já conhecidos pilares para qualidade.

Tarefas dos Núcleos

As tarefas dos núcleos de qualidade são inúmeras, assim como os desafios que se desenham dentro de cada instituição. “Acredito que nos deparamos com os mesmos desafios que encontramos quando falamos de liderar pessoas, pois todo trabalho de gerenciamento de riscos e de cultura de segurança é realizado por pessoas que divergem opiniões, tem suas limitações, suas expertises”, diz Christiane Padovani, gerente de qualidade do Hospital Santa Paula, em São Paulo (SP).

Já que o papel do Núcleo de Qualidade e Segurança é direcionar a instituição na identificação e gestão de riscos que comprometam a segurança do paciente, visitante, colaborador e meio ambiente, o maior desafio, segundo a enfermeira do Hospital Santa Paula, é encontrar um equilíbrio e promover um ambiente que possibilite florescer o melhor do conjunto – lideranças, gestão médica, gestão de enfermagem, apoio. “O mais importante é que tudo isso chegue efetivamente aonde deve chegar: no paciente”, comenta Christiane.

“Todas as nossas atividades (as horas investidas em coleta de dados, as horas investidas em reuniões, dentre outras ações), somente espelham o êxito se forem percebidas pelos profissionais e vivenciadas beira-leito, com impacto real no cuidado do paciente”, finaliza Christiane Padovani.

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