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Medicamento com base em alterações biológicas do tumor é aprovado pela FDA

Medicamento com base em alterações biológicas do tumor é aprovado pela FDA
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A Food and Drug Administration, agência reguladora norte-americana, pela primeira vez na história, indica uma única droga para tumores em locais diferentes do corpo humano

Até agora, as indicações medicamentosas para o tratamento do câncer eram baseadas no órgão afetado e não no tipo de alteração celular que causou o tumor maligno. A Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, pela primeira vez na história aprovou a utilização de um tratamento com base nas alterações biológicas do tumor em vez da localização no corpo onde o tumor se originou.

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Isso significa que a FDA recomenda que a medicação – chamada pembrolizumabe, da MSD – deve ser usada para tratar câncer em diversos locais, seja pâncreas, pele, intestino, pulmão, em pessoas que tenham a alteração, que é presente em pelo menos 5% de todos os pacientes.

“É indicada para o tratamento de adultos e crianças com tumores sólidos não ressecáveis ou em metástase, que foram identificados por apresentar alteração biológica de referência”, informa a FDA. Com isso, o novo medicamento é indicado para combater tumores sólidos que progrediram mesmo após tratamento prévio e que não têm opções terapêuticas alternativas satisfatórias, além de pessoas com câncer colorretal, que tenha progredido mesmo com quimioterapia.

Tratamento Direcionado

“Este é um importante passo para a comunidade de câncer”, disse Richard Pazdur, diretor de tecnologia do escritório de Hematologia e Produtos Oncológicos, do Centro de Avaliação e Pesquisa de Drogas da FDA. “Até agora, aprovamos tratamentos contra o câncer com base no local onde o câncer começou – por exemplo, câncer de pulmão ou mama. Agora, aprovamos uma droga baseada na alteração biológica do tumor, sem considerar a localização original do tumor”.

No Brasil, o pembrolizumabe ainda não está liberado para este tipo de tratamento, uma vez que atualmente é apenas usado contra o melanoma, um câncer agressivo de pele. Nos Estados Unidos, antes desta novidade, o princípio ativo já vinha sendo usado contra linfoma de Hodgkin e nódulos no pulmão.

 

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