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Como minimizar erros atrelados à má identificação do paciente

Como minimizar erros atrelados à má identificação do paciente
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Erros de Identificação do Paciente

Um erro em qualquer dos processos do atendimento hospitalar pode ter consequências graves. Mas quando se trata de identificação do paciente essa probabilidade aumenta e pode gerar uma cadeia de acontecimentos indesejados. A boa prática de identificação é um dos pilares principais da segurança do paciente para evitar eventos adversos.

O programa da Agência Nacional de Saúde (ANVISA) e Ministério da Saúde lançado em 2013 com objetivo de prevenir e reduzir a incidência de eventos adversos, por exemplo, implementou seis protocolos de segurança do paciente e, entre eles, um para identificar corretamente os pacientes. Profissionais e pacientes devem ser informados desta importância e trabalhar em parceria para que o resultado seja satisfatório.

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“Entre os problemas que podem gerar, estão erro em todos os processos assistenciais como: medicação, coleta de sangue, realização de exames, administração de sangue e hemocomponentes, cirurgia em paciente errado, entrega do bebê errados, e até mesmo a identificação do corpo após a morte de forma equivocada”, alerta Márcia Martins, diretora técnica da divisão de enfermagem do Hospital das Clínicas.

Mesmo com equipe treinada e que segue à risca a sistemática das rotinas de identificação de pacientes, existem casos que desafiam a prática. Mas a profissional garante que para todos eles há soluções. Confira dois exemplos de pacientes problemáticos e como resolvê-los:

Caso 1: Pacientes que entram no pronto-socorro sem documento de identificação. Conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde, devemos utilizar dois dados para diferenciar os pacientes e confirmar sua identificação: nome completo e data de nascimento. Neste caso não teríamos esses dados para realizar a conferencia e diferenciação.

Solução: Identificar como “desconhecido” mais a sequência numérica ou alfabética e a data de atendimento. Exemplo: Desconhecido 1, 2 ou 3 (ou A, B ou C) + data de atendimento.

Caso 2: Outra situação é em paciente grande queimado que muitas vezes não dispõe de pulsos ou tornozelos livres para a colocação da pulseira de identificação.

Solução: A alternativa seria a utilização de etiquetas sobre os curativos com os dados, e complementar com a placa beira leito contendo os dados citados anteriormente.

 

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