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Diagnóstico precoce e tratamento geram boa qualidade de vida aos portadores de HIV

Diagnóstico precoce e tratamento geram boa qualidade de vida aos portadores de HIV
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Dia Mundial de Luta Contra a AIDS

Apesar de todas as peculiaridades que permeiam a contaminação do HIV e desenvolvimento da AIDS, existem dois fatores que os igualam à maioria das doenças: diagnóstico precoce e tratamento adequado. Essas duas frentes garantem que, uma vez infectado, o paciente possa ter a qualidade de vida garantida por longos anos.

Descobrir a contaminação ainda no início é importante para que o tratamento seja eficaz e mais rápido, afirma o infectologista Jean Gorinchteyn, médico do Instituto de Infectologia Emílio Ribas de São Paulo, responsável pelo Ambulatório de AIDS no Idoso e mestre em doenças infecciosas, com vários trabalhos publicados sobre o tema. “O fato de ter uma descoberta precoce do HIV faz com que o paciente não tenha comprometimento significativo da imunidade, doenças oportunistas que caracterizam a AIDS”, diz. Isso significa que os linfócitos responsáveis por produzir anticorpos poderão não estar tão comprometidos, facilitando, assim, sua recuperação.

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Terapia antirretroviral para HIV

O tratamento conta com aproximadamente 23 drogas listadas no sistema nacional de terapia antirretroviral e podem ser administradas de várias formas, dependendo do paciente e da condição e da necessidade de cada um. Tomar a medicação religiosamente todos os dias e no mesmo horário é uma das chaves do sucesso. “A adesão do tratamento é de extrema importância, uma vez que tomar as medicações diariamente nos horários corretos dificultaria a possibilidade de resistência do vírus. Se as medicações não forem tomadas de forma adequada o vírus se torna resistente ao tratamento e tem que mudar todo o esquema”, afirma. Como o número de drogas disponíveis é limitado, precisar readequar o tratamento significa gastar uma das possibilidades, o que não é desejável.

No caso de grávidas que tenham sido diagnosticadas com o vírus, a medicação começa na 16ª semana de gestação. “Ela continua usando a medicação após o parto. E a criança, por ocasião da sala cirúrgica, deverá receber e continuar tomando o AZT enquanto é feito o acompanhamento sorológico”, explica o médico. “A indicação é de que seja feita uma cesárea, e o aleitamento é proibido. A criança deverá manter o AZT enquanto as investigações desses 18 meses se estabelecem. Se não tiver sido contaminada, cessa o uso da medicação. Do contrário, mantém”, descreve.

Falso positivo

Um alerta importante é quanto à possibilidade de exame falso positivo, que pode ser favorecido por algumas situações. Entre as mais comuns está a administração da vacina da gripe. “Pessoas que tomarem a vacina não deverão realizar a sorologia pelos próximos três meses, inclusive grávidas”, indica o médico.

 

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