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Intensivista sinaliza desafios para salvar vidas em caso de sepse

Intensivista sinaliza desafios para salvar vidas em caso de sepse
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Desafios na Sepse

As equipes médica e de enfermagem precisam atuar com rapidez e sabendo exatamente o que estão fazendo diante de casos de sepse, já que a urgência no tratamento da síndrome pode ser decisiva para salvar uma vida.

O médico intensivista do Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa Luciano Azevedo dá dicas para os profissionais de saúde atuarem em prol da vida diante da sepse. “Temos dois grandes desafios para os profissionais de saúde no Brasil em relação à sepse: oferecer conhecimento e reduzir as elevadas taxas de infecções relacionadas à saúde”, diz.

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Desafio número 1

“O primeiro ponto a ser analisado é que é preciso aumentar o conhecimento sobre a doença, pois alguns inquéritos prévios mostraram que os médicos brasileiros não conseguem identificar adequadamente as fases da sepse nem os critérios de disfunção orgânica. Devemos salientar que o diagnóstico de sepse grave, geralmente, não é feito pelo médico intensivista e, sim, pelo médico que atende nos serviços de urgência ou é chamado para avaliar pacientes internados nas enfermarias. Assim, não conseguimos realizar o diagnóstico precoce da sepse nem seu tratamento, de tal maneira que perdemos a janela de oportunidades para aumentar a sobrevida”, avalia Luciano.

Desafio número 2

“Outro aspecto diz respeito ao fato de o Brasil ter taxas elevadas de infecções relacionadas à assistência de saúde, como pneumonias associadas à ventilação mecânica e infecções de cateter. Essas infecções podem responder por até 50% das sepses em UTIs. Esses números desproporcionais podem ser combatidos por medidas que devem ser realizadas por todos os profissionais de saúde, como lavagem de mãos, cuidados com higiene de cateteres e circuitos. Apesar dos profissionais de saúde saberem que essas medidas são importantes, elas são muito pouco implementadas”, finaliza Luciano Azevedo.

 

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