Segurança do Paciente e Custos
Além de salvar vidas, é possível relacionar o cuidado com segurança do paciente aos lucros obtidos na área da saúde. Mas, ao contrário do que possa parecer, apostar no cuidado com o doente não reduz a lucratividade de hospitais, clínicas e laboratórios. “Existe uma percepção errônea de que qualidade em saúde e segurança do paciente é sinônimo de elevação dos custos. Entretanto, existem fartas evidências de que a melhoria da segurança do paciente pode reduzir os custos da assistência de modo significativo”, diz Dr. Antonio Capone Neto, Gerente Médico da Qualidade e Segurança do Paciente do Hospital Israelita Albert Einstein.
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Isso porque se complicações no tratamento à saúde são evitadas, obviamente os custos relacionados a elas também diminuem. Se protocolos clínicos de qualidade são utilizados, exames e tratamentos desnecessários também diminuirão, reduzindo os custos.
“Se no momento da alta hospitalar o paciente é orientado e educado quanto aos seus hábitos, sobre que fatores têm impacto em sua doença e como evitá-los, sobre como usar seus medicamentos de modo apropriado, ele terá menos chances de ser internado novamente em um curto prazo de tempo. Tudo isto não só melhora a saúde do paciente, mas reduz custos do sistema de saúde”, comenta Dr. Antonio.
A grande discussão atual na saúde é sustentabilidade. Essa sustentabilidade deve ocorrer mantendo qualidade na assistência ao paciente, mas focada em reduzir os custos desnecessários de exames, internações e cirurgias. E garantir segurança na assistência é a chave para a redução de custos.
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