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Visita de pet humaniza assistência sem comprometer segurança do paciente

Visita de pet humaniza assistência sem comprometer segurança do paciente
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Animais devem ter vacinação em dia e tomar banho um dia antes da visita paciente hospitalizado

 

Receber o paciente em um ambiente humanizado é um dos fatores que contribui para a segurança do paciente no âmbito hospitalar. Para isso, algumas instituições já adotam como prática permitir que doentes recebam visitas de seus animais de estimação, o que resulta em uma melhora significativa na qualidade da assistência.

Rita Grotto, gerente de atendimento ao cliente do Hospital Albert Einstein, conta que a instituição adotou a prática em 2009 e que, antes desse período, alguns visitantes levavam bichos escondidos até os leitos. “Sempre soube que alguns pacientes traziam animais de forma irregular. Por isso, criamos uma política de visita de animais de estimação. Hoje, o fluxo está bem elaborado para receber os pets no hospital”, explica. “Isso está dentro de um escopo de trabalho que nós chamamos de cuidado centrado no paciente, que é fundamental no processo de cura. Então, há vários recursos internos que favoreçam o cuidado do paciente, tornando o ambiente hospitalar o mais agradável possível para pacientes, familiares e visitantes”, completa.

Autorização e exigências
O processo passa pela autorização do médico e algumas exigências sobre o animal. “Uma vez que o paciente manifeste desejo de receber visita de seu animal de estimação, inicia-se uma série de ações internas começando pela aprovação do médico. Se ele autorizar, a família deve trazer a carteira de vacina e um atestado de que o animal esteve no petshop, tomou banho, com até um dia de antecedência”, afirma.

Para viabilizar as visitas dos animais de estimação, a instituição promoveu ações de engajamento da equipe. Os profissionais participaram de campanhas sobre a importância dos pets e foram estimulados a levar fotos dos próprios bichinhos para uma exposição no hospital. “É importante fazer uma sensibilização com todos os colaboradores. E os cuidados sempre podem ser melhorados a partir dessas ações”, opina Rita Grotto.

A gerente de atendimento explicou ainda que não foi necessário fazer grandes mudanças estruturais para receber os bichinhos. Além do treinamento da equipe, o hospital providenciou compartimentos para transportar os animais em elevadores para que outros pacientes sejam preservados. “Como nem todos gostam, temos que tomar esses cuidados”, conta.

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