O medicamento Lixiana (edoxabana) é um um anticoagulante inédito no País
A Anvisa aprovou no último dia 6 de março o registro do medicamento Lixiana (edoxabana), na forma farmacêutica comprimidos revestidos de 15 mg, 30 mg e 60 mg. O produto é um anticoagulante inédito no País, já tendo sido aprovada em 2011 no Japão e em 2015 nos Estados Unidos.
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O medicamento novo traz duas indicações terapêuticas específicas:
- Redução do risco de acidente vascular cerebral (AVC) ou embolia sistêmica em pacientes adultos com fibrilação atrial não valvar (FANV);
- Tratamento de tromboembolismo venoso (TEV) em pacientes adultos, incluindo trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar (EP), além de prevenção de TEV recorrente (TVP ou EP).
O medicamento será fabricado no Brasil pela empresa Daiichi Sankyo Brasil Farmacêutica Ltda., que também é a detentora do registro do produto na Anvisa.
Novos Anticoagulantes Orais
O medicamento edoxabana faz parte da classe de novos anticoagulantes que passaram a ser pesquisados por volta dos anos 2000. O medicamento se une a um composto que coagula o sangue (fator Xa), e impede sua ação, sendo assim nomeadas de terapias de ação direta.
Ao contrário das drogas antigas, as terapias atuais não interagem com a alimentação e não precisam de seguimento com exames de sangue como o tempo de protrombina, utilizado no monitoramento da terapia com os cumarínicos a exemplo da varfarina (usada há mais de 50 anos). Por outro lado os novos anticoagulantes orais são drogas mais caras e em caso de intoxicação há maior dificuldade na reversão da anticoagulação (o que pode ser necessário em caso de sangramentos graves).
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