Infecção hospitalar é aquela adquirida após admissão do paciente e que se manifesta durante a internação ou após a alta
Infecção hospitalar é aquela adquirida após admissão do paciente e que se manifesta durante a internação ou após a alta Por isso, cada vez mais ganham importância os protocolos de segurança de prevenção de riscos. “A equipe do SCIH – Serviço de Controle de Infecção Hospitalar realiza vigilância constante, auditorias, educação da equipe multiprofissional em parceria com educação continuada, acompanhamento e treinamento do time de inserção, orientação em cuidados com o cateter e estratégias de prevenção de infecção de corrente sanguínea”, conta Ronaldy Barbosa, enfermeiro formado pelo Centro Universitário Nove de Julho, que atua no Hospital A.C. Camargo Cancer Center.
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Segundo o enfermeiro, é fundamental estabelecer um conjunto de intervenções de maneira uniforme para todos os pacientes. “Isso se torna uma poderosa ferramenta para cultura de segurança, incluindo higienização das mãos antes e após a manipulação do cateter; uso do gluconato de clorexidina degermante e alcoólico como antisséptico para preparo pele; barreira máxima de precaução durante a inserção do cateter central; curativo transparente estéril com antisséptico para cateteres centrais com sua troca a cada sete dias ou sempre que sujo, úmido ou solto; conectores valvulados com pressão neutra, utilização de swab de álcool a 70% para desinfecção de conectores, evitamos inserção em veia femoral; revisão diária da necessidade de uso dos dispositivos intravenosos com sua remoção imediata quando não há mais indicação”, recomenda Ronaldy.
Em termos de atualizações e novas diretrizes nacionais e internacionais sobre como evitar infecções, na última revisão da ANVISA e da Infusion Nursing Society (INS), é relevante a orientação na qual é possível estender para mais de 96 horas a frequência de troca do acesso venoso periférico quando clinicamente indicado. “A recomendação é para que se utilize a tecnologia de visualização para inserção de cateteres. E, com isso, hoje utilizamos o ultrassom para punções periféricas difíceis e inserção de cateteres centrais”, finaliza Ronaldy.
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