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Usar no mínimo dois identificadores mitiga erros em casos de pacientes homônimos

Usar no mínimo dois identificadores mitiga erros em casos de pacientes homônimos
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No Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, a identificação correta do paciente é fundamental para evitar eventos adversos

Identificação correta do paciente é a primeira meta de segurança do paciente. Pode parecer básico e simples, mas os protocolos associados a esta meta internacional de segurança do paciente asseguram a correta identificação do paciente, evitando eventos adversos associados.

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“No ICESP estabelecemos uma Política de Identificação dos Pacientes, na qual definimos que utilizaremos em todos os processos no mínimo dois identificadores: o nome completo dos pacientes e sua data de nascimento, minimizando assim as chances de erros em função de pacientes homônimos”, diz Ana Luiza Demarchi Geloneze, gerente Qualidade e Segurança do Paciente – Diretoria Executiva do ICESP.

Isso quer dizer que, no dia a dia, todos os pacientes recebem uma identificação contendo estas duas informações assim que entram no ICESP, tanto para internação hospitalar através de uma pulseira, quanto para atendimentos ambulatoriais através de uma etiqueta colada no tórax. “Todos os profissionais, desde a recepção até aqueles que realizam procedimentos invasivos, são orientados quanto ao procedimento de identificação dos pacientes”, conta Ana Luiza.

Além disso, tudo o que está atrelado aos cuidados direcionados aos pacientes também recebe o mesmo processo de identificação, ou seja, todos os medicamentos, dietas, amostras de sangue coletadas, bolsas de sangue administradas, etc., são devidamente identificados contendo o nome completo e a data de nascimento dos pacientes. “Entendemos que as pulseiras e etiquetas são importantes e parte do processo da primeira meta internacional, entretanto, o ato de utilizar as informações nelas contidas é o que garante a segurança dos pacientes. Não basta ter a pulseira ou a etiqueta, sem que os profissionais as utilizem como parte das suas atividades diárias”, avalia Ana Luiza.

Portanto, conferir as informações antes de qualquer atividade, principalmente antes de procedimentos invasivos, garante que o tratamento correto está sendo feito para o paciente correto. “Assim sendo, no ICESP, utilizamos dois indicadores para monitorar a adesão às diretrizes contidas na nossa Política, que são “Presença de pulseira e/ou etiqueta de identificação” e “Adesão ao procedimento de identificação”, no qual fazemos análises críticas mensais com ações de melhoria nos processos envolvidos”, finaliza Ana Luiza.

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