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Suporte Básico de Vida (BLS): Novas Diretrizes 2015

Suporte Básico de Vida (BLS): Novas Diretrizes 2015
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Suporte Básico de Vida – Diretrizes 2015

 

RCP de Alta Qualidade

A ênfase no Suporte Básico de Vida (BLS – Basic Life Suport) nas Diretrizes 2015 continua na qualidade da massagem cardíaca. Portanto, uma RCP de qualidade significa comprimir o tórax na frequência e profundidade adequadas, permitir o retorno do tórax a cada compressão, minimizar interrupções nas compressões e evitar ventilação excessiva. As novas recomendações ficaram descritas assim:

  • Houve modificação nas compressões torácicas, que agora devem ser feitas em uma frequência de 100 a 120 /min;
  • Também foi mudada a profundidade da compressão torácica em um adulto médio, que deve ser em torno de 5cm, evitando ultrapassar 6cm;
  • Para garantir o retorno do tórax após cada compressão o socorrista não deve apoiar-se no tórax entre as compressões;
  • A meta em termos de minimizar as interrupções é garantir que as compressões torácicas ocorram em ao menos 60% do tempo da RCP. Isso significa evitar interromper as compressões por mais de 10 segundos;
  • Para minimizar ventilações excessivas, uma vez colocada a via aérea avançada, a proporção de ventilações foi simplificada para 10 respirações por minuto (uma ventilação a cada seis segundos).

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Suporte Básico de Vida para Adultos – Socorrista Leigo

  • Foi reforçada a recomendação para que exista disponibilidade de desfibrilador (DEA) em locais públicos com grande probabilidade de ocorrer uma PCR presenciada (aeroportos, instalações esportivas, espaços de espetáculos, etc);
  • Para ajudar o leigo a reconhecer uma PCR (e iniciar o atendimento), bastam apenas os seguintes critérios: a vítima não ter resposta, ou não respirar, ou ter uma respiração anormal (gasping). O treinamento do leigo deve ser para reconhecer esses padrões, sem precisar checar pulso. Para um leigo não treinado, ele pode ser orientado facilmente por telefone;
  • O algoritmo foi modificado para que o socorrista ative o Serviço Médico de Emergência sem sair do lado da vítima (usando celular);
  • Tendo reconhecido a PCR, o socorrista leigo que não tiver treinamento deve realizar apenas compressões torácicas até a chegada de um DEA ou de outros socorristas treinados, ou ainda até que a vítima começa a se movimentar espontaneamente;
  • A orientação para o leigo não treinado é: “comprimir com força e rapidez no centro do tórax”;
  • Para o leigo treinado, foi reforçada a sequência C – A – B para atendimento (circulation – airway – breathing). Portanto o socorrista deve começar pelas compressões torácicas antes de realizar abertura de vias aéreas e ventilações. A proporção permanece de 30 compressões para 2 ventilações;
  • Foi acrescentada a possibilidade de administrar naloxona intramuscular ou intranasal em casos de suspeita de intoxicação por opióides nas quais o paciente tenha ausência de resposta ou respiração anormal. Isso só poderá ser feito por socorristas leigos treinados ou profissionais de saúde.

Suporte Básico de Vida para Adultos – Profissional de Saúde

  • Para identificar a PCR, o profissional treinado pode checar a respiração e o pulso ao mesmo tempo para minimizar o tempo para o início das compressões torácicas;
  • Identificada a PCR e estando sozinho, usar o celular para acionar o Serviço Médico de Emergência e obter um DEA antes de iniciar a RCP. Não estando sozinho, pedir para alguém fazer isso enquanto se inicia a RCP;
  • A nova recomendação é para utilizar o DEA assim que ele estiver disponível, o que significa interromper as compressões torácicas e desfibrilar o paciente;
  • Quando o Serviço Médico de Emergência assumir pode ser feita uma estratégia de 3 ciclos de 200 compressões contínuas com choques interpostos, enquanto se usa apenas insuflação de oxigênio passiva.

 

Sites das Diretrizes 2015:

 

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