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Terapia infusional: como as práticas de segurança do paciente evitam erros e infecções

Terapia infusional: como as práticas de segurança do paciente evitam erros e infecções
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Comum nos serviços de saúde, a terapia infusional é de responsabilidade de todos os profissionais da instituição

A terapia infusional é o procedimento mais comum nos serviços de saúde. Dados internacionais mostram que cerca de 60% dos pacientes atendidos recebem terapia infusional por via periférica e, por via central, este número pode variar de 20 a 70%, dependendo da criticidade do serviço. “Diante desta magnitude, somado ao risco de eventos adversos, torna-se necessário instituir protocolos baseados em diretrizes respaldadas em literatura para a prática, com foco direto na segurança e na qualidade da assistência ao paciente”, diz Daiane Patricia Cais, enfermeira coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Samaritano de São Paulo.

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É de responsabilidade de todos os profissionais da instituição a confirmação da identidade do paciente conferindo no mínimo dois dados pessoais, como por exemplo: nome completo e data de nascimento, antes da prestação do cuidado e das transferências. “Encorajamos e educamos cuidadores e pacientes a se tornarem agentes de promoção de sua segurança. Muitas vezes quando perguntamos nome completo eles já complementam com a data de nascimento. Isso mostra que nossa cultura de identificação está muito forte, e contribui para evitar eventos adversos, inclusive na terapia infusional”, diz Ronaldy Barbosa, enfermeiro formado pelo Centro Universitário Nove de Julho, que atua no Hospital A.C. Camargo Câncer Center.

Além da identificação do paciente, é fundamental utilizar a prática de higienização das mãos para garantir a segurança do paciente submetido à terapia infusional no que diz respeito à infecção relacionada à assistência a saúde.

“Utilizamos um conjunto de boas práticas baseadas em evidências para prevenção de infecção relacionada ao uso de cateteres intravenosos centrais como: higiene das mãos, antissepsia da pele com clorexidina, evitamos MMII (V. Femoral), barreira máxima de proteção, além da avaliação diária da necessidade de manter o cateter e o retiramos quando não mais necessário”, diz Ronaldy.

Além disso, uma série de recursos tecnológicos pode contribuir para uma prática mais segura e de qualidade na terapia intravenosa, desde cateteres intravenosos (periféricos e centrais) aos acessórios com dispositivos de segurança. “As seringas luer lock, os conectores valvulados de pressão neutra, as películas de proteção impregnadas com antissépticos, a punção de acesso venoso periférico com uso de USG e as bombas de infusão de última geração são exemplos de como a tecnologia pode melhorar a segurança do paciente nas terapias infusionais”, comenta o enfermeiro Ronaldy Barbosa.

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