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TISS-28 versus NAS: conheça as vantagens do Nursing Activities Score

TISS-28 versus NAS: conheça as vantagens do Nursing Activities Score
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NAS para dimensionar trabalho de enfermagem

O TISS foi criado em 1974, por Cullen e colaboradores. (Cullen DJ, et al. Therapeutic Intervention Scoring System: a method for quantitative comparision of patient care. Crit Care Med 1974; 2:57-60), sendo composto, inicialmente, por 57 intervenções terapêuticas que recebiam pontuação de acordo com o tempo de cuidado de enfermagem.

Em 1996, o TISS passou por uma reformulação, sendo composto por 28 intervenções (daí o nome TISS-28), todas derivadas de grupamentos de itens afins e categorizados em sete grupos de intervenções: atividades básicas, suporte ventilatório, cardiovascular, renal, neurológico, metabólico e intervenções específicas, conforme afirmaram em 2009 Alda Ferreira Queijo e Katia Grillo Padilha, ambas doutoras em Enfermagem pela Universidade de São Paulo.

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A grande vantagem do NAS (Nursing Activities Score) perante o TISS-28 é ser mais fidedigno, englobando melhor as atividades reais da enfermagem. “Além de ser de fácil utilização, no Brasil, o NAS foi traduzido e validado por Alda Ferreira Queijo, em 2002, resultando em um instrumento de avaliação de carga de trabalho, dimensionamento de pessoal, e estimativa para classificação de pacientes confiável”, acredita Rafaela Andolhe, professora adjunta do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria – (UFSM) e doutora em Enfermagem na Saúde do Adulto pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP).

Medida de carga de trabalho

A legislação atual que orienta o dimensionamento de pessoal em UTI é a RDC No 26, publicada em maio de 2012, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que prevê um enfermeiro para cada dez pacientes de UTI e um técnico de enfermagem para cada dois pacientes. Anterior a essa legislação, vigorava a RDC No 07 de fevereiro de 2010, que determinava um enfermeiro para cada oito pacientes.

“A batalha traçada pela enfermagem para ter assegurado o dimensionamento adequado ao cuidado em UTI desde então é uma realidade, uma vez que o enfermeiro tem diversas atribuições e atividades na rotina de cuidado. O dimensionamento inadequado compromete o cuidado seguro e de qualidade ao paciente crítico”, avalia Rafaela.

Nesse sentido, o NAS como instrumento de medida da carga de trabalho de enfermagem pode servir de parâmetro para o dimensionamento de pessoal e da gravidade do paciente. “Pelo NAS, os enfermeiros têm força para argumentar junto aos gestores das instituições, justificando a real necessidade de recursos humanos e até mesmo materiais, de suas unidades”, finaliza Rafaela.

 

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