NOTÍCIAS

Segurança do Paciente

Você sabe a diferença entre fitoterápicos e plantas medicinais?

Você sabe a diferença entre fitoterápicos e plantas medicinais?
3
(2)

Basicamente, o primeiro são medicamentos obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais, enquanto o segundo se trata de uma espécie vegetal utilizada com propósitos terapêuticos

 

Fitoterápicos x Plantas Medicinais

Aqueles que nascem em países como o Brasil, com recursos naturais abundantes, normalmente crescem sabendo pelo menos uma receita com plantas para resolver problemas de saúde. Os mais antigos, principalmente, sempre têm algum chá ou folhinha milagrosa e, se formos observar, muitos desses princípios ativos já são usados na medicina, digamos, convencional.

Mas, afinal, qual a diferença entre os medicamentos fitoterápicos e as conhecidas plantas medicinais? De acordo com a farmacêutica Eliane Gil Rodrigues de Castro, do Centro de Assistência Toxicológica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, planta medicinal é uma espécie vegetal utilizada com propósitos terapêuticos. Ela pode ser usada de diferentes formas, como in natura, sumo, decocção, infusão, maceração, percolação, tintura, extrato fluido, elixir, xarope, compressa, cataplasma, inalação, bochecho e gargarejo, unguento e azeite.

IBSP realiza simpósio internacional sobre qualidade e segurança do paciente

Entrevista com Dr. Dario Ferreira (Parte 1) – O Papel da Alta Gestão Hospitalar na Qualidade

O que é Segurança do Paciente

Já os fitoterápicos são definidos pela ANVISA como aqueles medicamentos obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais. Não se considera medicamento fitoterápico aquele que inclui na sua composição substâncias ativas isoladas, sintéticas ou naturais, nem as associações dessas com extratos vegetais.

Eficácia e prescrição

Apesar de haver muitos profissionais que confiam no uso de medicamentos de origem natural, alguns ainda se mostram resistentes à sua prescrição. A profissional aponta alguns motivos para a questão. “O desinteresse dos profissionais pode ser explicado pela falta de conhecimentos e pela carência de testes clínicos em humanos para esses produtos. No Brasil, as publicações científicas de qualidade sobre o assunto são escassas e ainda pouco se sabe sobre os efeitos com o uso prolongado desses produtos. Além disso, os avanços com a criação de normas que regulamentam o setor ainda são relativamente recentes. Com as novas diretrizes e normas regulamentadoras, o cenário pode mudar com programas direcionados para incentivar o uso e a disseminação de informações”, afirma Castro.

No entanto, em alguns casos, a eficácia de fitoterápicos é comprovada como complemento aos alopáticos, ou até como terapia única. Alguns fitoterápicos indicados para depressão e ansiedade costumam apresentar reações adversas mais brandas quando comparados com os alopáticos, razão pela qual são alternativas para tratar pacientes que apresentam reações adversas exacerbadas com medicamentos convencionais. Mas, assim como para os medicamentos alopáticos, o acompanhamento médico do paciente durante todo o tratamento é indispensável. É necessário estar atento a possíveis reações adversas ou interações medicamentosas durante todo o tratamento”, orienta a farmacêutica.

Saiba mais

 

Avalie esse conteúdo

Média da classificação 3 / 5. Número de votos: 2

Outros conteúdos do Acervo de Segurança do Paciente

Tudo
materiais-cientificos-icon-mini Materiais Científicos
noticias-icon Notícias
eventos-icon-2 Eventos

AVISO IMPORTANTE!

A partir do dia 1º de julho, todos os cursos do IBSP farão parte do IBSP Conecta, o primeiro streaming do Brasil dedicado à qualidade e segurança do paciente.

NÃO PERCA ESSA OPORTUNIDADE E CONHEÇA AGORA MESMO O IBSP CONECTA!