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10 Preocupações com Segurança do Paciente em 2019

10 Preocupações com Segurança do Paciente em 2019
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10 preocupações de segurança do paciente (Bigstock)

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O Instituto ECRI, organização americana de avaliação de dispositivos e práticas em saúde, divulgou os 10 temas de segurança do paciente que merecem atenção das instituições de saúde este ano.

A lista pode ser usada como um ponto de partida para discussões internas e definição de prioridades. “Investigue se esses temas são problemas recorrentes na sua instituição e se há processos ou sistemas para lidar com eles”, afirmam os autores do novo relatório.

O ECRI avalia práticas médicas e equipamentos com base em testes e evidências científicas e serve como referência para mais de 5.000 instituições de saúde no mundo todo. A entidade não aceita contribuições da indústria farmacêutica e de dispositivos médicos. 

É possível fazer o download o relatório completo com os 10 temas de destaque em 2019 (necessário fazer inscrição, gratuita). A seguir, alguns dos destaques do relatório:

 

10 Preocupações com Segurança do Paciente em 2019

  • 1º) Comunicação e gerenciamento de resultados de exames

Diagnóstico, plano de tratamento e plano de acompanhamento devem estar registrados em detalhes no sistema de registro eletrônico. Além disso, preciso ser devidamente comunicados entre a equipe e, principalmente, com o paciente.

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Deter a resistência aos antimicrobianos passa por educação. É preciso informar todos envolvidos na cadeia, inclusive o paciente, do seu papel.

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  • 3º) Burnout e seu impacto na segurança do paciente

É preciso estabelecer prioridades para os profissionais e priorizar qualidade em vez de quantidade, o que exige uma mudança de cultura.

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  • 4º) Segurança do paciente em aplicativos mobile

Avaliar confiabilidade e facilidade para usar é essencial antes de incorporar aplicativos à rotina ou indicá-los para pacientes.

  • 5º) Compreensão das necessidades, inclusive, comportamentais de cada paciente

Treinar a equipe em habilidades de comunicação ajuda a aumentar a aderência dos pacientes aos tratamentos

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  • 6º) Detecção de mudanças na condição de um paciente

Aprimorar a escuta do relato dos pacientes e da família, adotar sistemas que alertem para mudanças e, sobretudo, treinar a equipe para reconhecer e reagir precocemente às alterações

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  • 7º) Treinamento e aperfeiçoamento de competências dos profissionais

Simulações de cenários reais são uma boa maneira de preparar a equipe, principalmente para situações que não ocorrem frequentemente

  • 8º) Reconhecimento precoce de sepse em todo o sistema

Quanto mais cedo, melhor. Protocolos de sepse são fundamentais

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  • 9º) Infecção de cateteres intravenosos periféricos

Segundo consultores do ECRI, os profissionais de saúde costumam superestimar a segurança de cateteres intravenosos periféricos. Para diminuir os riscos, é necessário avaliar se cada paciente realmente precisa do acesso.

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  • 10º) Padrões de segurança por todo o sistema

Colocar em prática o mesmo padrão de segurança para todo o serviço. Passa, essencialmente, por criar e fortalecer uma cultura de segurança e depende da alta liderança.

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