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Ballet Pilates traz ganhos físicos e psicológicos a pacientes com esclerose múltipla

Ballet Pilates traz ganhos físicos e psicológicos a pacientes com esclerose múltipla
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Entenda como este método pode melhorar a qualidade de vida de portadores de esclerose múltipla e recomende a prática como reabilitação

 

 Audrea_11_02_2016 (103)A doença neurológica crônica e autoimune que ataca as células de defesa do organismo e o sistema nervoso central pode ter os surtos minimizados pela prática de atividades físicas que funcionem como verdadeiras terapias. É o caso da esclerose múltipla, comprovadamente controlada pelo pilates, e mais especificamente, o Ballet Pilates.

Os ganhos da modalidade para esses pacientes foram comprovados por uma pesquisa realizada na Universidade Queen Margaret, na Escócia e publicado na revista “Research Matters”, editada pela Sociedade de Esclerose Múltipla de Londres.  No estudo, os portadores de esclerose múltipla cadeirantes foram avaliados antes e depois de começarem a prática do pilates. Desses, 15 realizaram a reabilitação com o método e outros oito foram acompanhados paralelamente sem participar das aulas. Ao final de 12 semanas, a melhora foi significativa das dores no ombro e no pescoço dos adeptos do pilates.

Audrea_11_02_2016 (135)Esse resultado foi possível, pois a estratégia é utilizar os seis princípios básicos do método: concentração, precisão, controle, centralização, respiração e fluidez. “É a maneira mais eficiente para minimizar a perda da capacidade funcional dos portadores da doença“, fala a profissional Audrea Lara, formada pela USP, certificada em pilates nos Estados Unidos pela professora Romana Krizanowska, herdeira direta de Joseph Pilates, e pioneira em trazer o Ballet Pilates ao Brasil.

Melhora da mobilidade
Além dos ganhos psicológicos e físicos, esses pacientes pode apresentar frequente redução da mobilidade, e as aulas são trabalhadas baseadas na estabilidade do tronco e na melhora do controle e equilíbrio de todos os músculos corporais – o que ajuda a controlar e minimizar os danos provocados pela EM.

“O grande diferencial dessa modalidade é que o trabalho é feito todo em conjunto do corpo com a mente“, fala a especialista acrescentando que “todos os movimentos são selecionados e atendem de maneira personalizada as necessidades e as eventuais limitações de cada aluna“.

Um caso de sucesso
Audrea_11_02_2016 (129)Gabriela Tronca Poletto, 33 anos, foi diagnosticada com esclerose múltipla em julho de 2013.  Como forma de cuidar dos efeitos da doença neurológica, ela buscou uma atividade que fosse completa. O BalletPilates foi a que mais atendeu as suas necessidades. Desde que ela vem praticando o método, pode perceber que seus surtos diminuíram consideravelmente e encontrou nas aulas o que precisava para se sentir mais forte. Para ela, a consciência corporal que as aulas trouxeram melhorou a sua concentração e, assim, ela consegue se desligar de qualquer outra preocupação – o que faz bem ara a mente – o mesmo tempo em que exercita o lado físico.

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