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Fluxo de informação eficiente é chave de sucesso na medicina hospitalar

Fluxo de informação eficiente é chave de sucesso na medicina hospitalar
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Saiba o que o Chief Strategy Officer na IPC Healthcare, Ron Greeno, pensa sobre os desafios da atuação do médico hospitalista

Um dos pioneiros em medicina hospitalar nos Estados Unidos, Ron Greeno, da IPC Healthcare, acredita que a boa comunicação entre médicos hospitalistas e particulares é o segredo do sucesso da medicina hospitalar. Confira, a seguir, a entrevista exclusiva que ele concedeu ao IBSP.

Ron Greeno
Ron Greeno

IBSP – Quais os maiores desafios que um médico hospitalista encontra em seu dia a dia de trabalho?
Ron Greeno – Um dos problemas enfrentados pelo modelo hospitalista é continuidade no tratamento. Em vez de o paciente ter seu médico pessoal cuidando dele, alguém que já o conhece e trata, este paciente agora está sob os cuidados de um hospitalista. Então, temos de conseguir receber informação do médico do paciente (o que o acompanha em consultório) e também, quando o doente deixa o hospital, temos de devolver os detalhes acerca do tratamento realizado e programar sua continuidade junto ao médico particular, fornecendo toda a informação para ele.

IBSP – Então, a falta de continuidade no tratamento é o ponto-chave?
Ron Greeno – A falta de continuidade no modelo é um problema em potencial se não for gerenciado corretamente. Nem todo programa é igual em todos os hospitais, mas os bons conseguiriam desenvolver estratégias de comunicação que permitiram superar esta questão. O fluxo de informação é o principal ponto.

IBSP – Como o paciente se beneficia com a presença de um médico hospitalista?
Ron Greeno – Bem, eles estão lá. Um médico presente versus um médico não presente é uma grande diferença. Eles não só estão lá o dia todo, como têm colegas a noite toda. Não sei como acontece no Brasil, mas, 50 anos atrás nos Estados Unidos não havia médicos nos prontos-socorros. Você entrava na emergência e tinha uma enfermeira, que perguntaria qual era o problema, examinaria você, verificaria a temperatura e sinais vitais, e então ligaria para o seu médico, que sairia de casa ou do consultório para ir até lá.

Alguém teve a ideia de que esta não era uma boa maneira de lidar com emergências. Eles disseram “por que não pegamos alguns médicos e colocamos na emergência 24 horas por dia, trabalhando em turnos, e façamos com que estejam lá quando o paciente chega?”. Afinal de contas, é uma emergência. Então, foi assim que a medicina de emergência surgiu como especialidade.

Com a Medicina Hospitalar foi a mesma coisa. Então, basicamente colocando médicos 24 horas por dia no lugar em que os pacientes mais doentes estão, ou seja, no hospital. No passado, havia muitos hospitais que não tinham um médico no turno da noite. Você tinha centenas de pacientes doentes, e nenhum médico. Não faz muito sentido, não é mesmo?

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