A implantação em unidades de saúde de um núcleo de segurança do paciente precisa ser realizada com cuidado, mas com foco no mundo ideal
Núcleo de Segurança do Paciente
A implantação do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) e o desenvolvimento de um Plano de Segurança do Paciente (PSP), conforme RDC 36 da ANVISA, de 25 de julho de 2013, ainda é um grande desafio para as unidades de saúde.
Ao possuir princípios norteadores voltados para a melhoria contínua dos processos de cuidado e o foco na segurança do paciente, o hospital ganha dos dois lados: garante um atendimento seguro e acaba por reduzir custos a longo prazo. Mas a implementação desse núcleo não é tarefa fácil.
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Isso quer dizer que ter um objetivo claro e ambicioso, mas começar em pequena escala tem dado certo. “Começar em grande escala e errar, além de ser muito frustrante, sai caro. Quando começamos pequeno não temos tanto medo de testar novas soluções, de inovar, de ousar e de errar. E esses movimentos são valiosíssimos, pois aprendemos muito sobre o sistema que estamos tentando melhorar num curto espaço de tempo e com baixo custo”, acredita Camila Sardenberg, diretora Corporativa de Qualidade e Segurança da Associação Congregação de Santa Catarina, uma instituição que envolve Saúde, Educação e Assistência Social.
Equipe
Para colocar de pé um núcleo, é fundamental compor uma equipe multiprofissional. Isso quer dizer que o apoio da alta direção das instituições torna-se fundamental para a implantação deste trabalho, além de estabelecer preferencialmente uma equipe multiprofissional dedicada à gestão do núcleo, que pode ser formada por médicos, enfermeiros, assistentes sociais.
“Trabalhar com quem está disposto a trabalhar com você também dá certo. Aos poucos, os outros se aproximam. Impor uma meta sem dar ferramentas para atingi-la ou impor soluções é crueldade”, diz Camila Sardenberg.
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