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Prevenção de eventos adversos gera economia de US$ 3 bilhões nos EUA

Prevenção de eventos adversos gera economia de US$ 3 bilhões nos EUA
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Enfermeiras trabalham em hospital: redução de eventos adversos gera economia que pode ser usado no aprimoramento do atendimento (Sudok1/Bigstock)
Enfermeiras trabalham em hospital: redução de eventos adversos gera economia que pode ser usado no aprimoramento do atendimento (Sudok1/Bigstock)

A redução nas condições adquiridas durante a internação, como infecções e lesões, evitou 8.000 mortes entre 2014 e 2016

Os Estados Unidos economizaram US$ 3 bilhões com a redução de eventos adversos durante a internação que potencialmente podem levar à morte. Entre 2014 e 2016, o número caiu 8%. Passou de 98 mortes a cada 1.000 altas, no fim de 2014, para 90 em 2016 – 8.000 mortes de pacientes a menos em dois anos.

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A entidade autora do relatório, a Agência de Pesquisa e Qualidade em Assistência à Saúde (AHRQ, na sigla em inglês), do governo dos EUA, atribui a melhora nos indicadores a um projeto para aprimorar o atendimento, adotado em hospitais que integram o sistema de seguros gerido pelo governo, o Medicare e o Medicaid. Aqueles que fazem parte do programa recebem consultoria de parceiros privados e do governo para melhorar seus índices.

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Entram no cálculo 28 indicadores, como infecções de sítio cirúrgico, número de quedas e de pneumonia associadas à ventilação. Entre eles, um novo e importante índice foi incorporado: ele mede a quantidade de infecções pela bactéria Clostridium difficile, responsável por boa parte das diarreias hospitalares e pela colite pseudomembranosa, uma condição grave e potencialmente fatal.

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A estimativa atual é preliminar porque sete dos 28 indicadores ainda não foram contabilizados. Eles são responsáveis por cerca de 10% dos eventos adversos que ocorrem ao ano durante internações. Por ora, os índices que tiveram as maiores reduções foram infecções sanguíneas associadas a cateter central (queda de 31%), tromboembolismo venoso pós-operatório (queda de 21%), eventos adversos relacionadas à medicação (menos 15%) e lesões por pressão, anteriormente chamadas de úlcera de pressão (queda de 10%).

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O objetivo do programa, que começou em 2014, é alcançar no próximo ano a meta de 78 mortes por eventos adversos a cada 1.000 altas. Isso representa uma redução de 20% em relação ao início do programa. No total, 53 mil vidas seriam poupadas – US$ 19 milhões seriam economizados em procedimentos para reverter as condições adquiridas.

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