A repórter especial especializada em saúde, Cristiane Segatto, da Revista Época, faz uma analogia entre jornalismo e medicina
O papel de um núcleo de segurança do paciente (NSP) em um hospital é promover a melhoria contínua de processos, disseminar a cultura de segurança, articular e integrar processos e gestão de risco, além de garantir as boas práticas de funcionamento do serviço de saúde.
Já “ombudsman” é uma palavra de origem sueca, que surgiu em 1809 quando o Parlamento da Suécia decidiu ter um representante do cidadão dentro do Parlamento. Ombuds quer dizer representante e man cidadão, ou seja, ombudsman quer dizer representante do cidadão. O ombudsman dentro de veículos de comunicação se difere daqueles do setor público e privado porque ele tem um espaço público para expressar as críticas ou elogios que recebe. Segundo o jornalista e professor universitário Jairo Faria Mendes, que defendeu uma tese de mestrado pela UFRJ em 1998 sobre O ombudsman na imprensa, “este profissional é mal visto pelos próprios colegas de redação e às vezes até pelo chefe de redação”.
Fazendo um link entre o papel do ombudsman e o do profissional de segurança do paciente, pode-se dizer que ele é um funcionário do hospital que está lutando pelo bem do paciente, pela sua segurança, procurando promover, antes de tudo, um ambiente seguro.
Em entrevista ao IBSP, Cristiane Segatto, repórter especial especializada em saúde, da Revista Época, joga luz a essa discussão. “O hospitalista faz as críticas das práticas dos pares, dos outros médicos, defende os protocolos para que a segurança seja cumprida. É importante que alguém, dentro do sistema, tenha esse olhar externo”, diz.
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