O objetivo da publicação é orientar os profissionais de saúde na elaboração e implementação de programas de gerenciamento do uso de antimicrobianos nos serviços de saúde
“A resistência microbiana aos antimicrobianos atualmente é uma das maiores preocupações globais em saúde pública, uma vez que antimicrobianos muito usados estão se tornando ineficazes, gerando uma série de consequências diretas e indiretas como, por exemplo, o prolongamento da doença, o aumento da taxa de mortalidade, a permanência prolongada no ambiente hospitalar e a ineficácia dos tratamentos preventivos que comprometem toda a população”, diz a apresentação da Diretriz Nacional para Elaboração de Programa de Gerenciamento do Uso de Antimicrobianos em Serviços de Saúde, divulgada pela ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, em dezembro de 2017.
“É uma satisfação ter esta diretriz em mãos, pois ela ressalta o importante papel da vigilância sanitária nos esforços brasileiros de enfrentamento à resistência aos antimicrobianos”, diz a infectologista Sylvia Lemos Hinrichsen, que participou da elaboração da diretriz e atua como professora Titular do Departamento de Medicina Tropical da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e consultora em Segurança do Paciente e Controle de Infecções-Stewardship do IBSP – Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente.
Clique aqui e confira na íntegra a publicação.
A publicação dessa Diretriz é uma das ações do Plano Nacional para a Prevenção e o Controle da Resistência Microbiana em Serviços de Saúde que, por sua vez, faz parte do Plano de Ação da Vigilância Sanitária em Resistência aos Antimicrobianos elaborado pela Anvisa, seguindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
De acordo com a Dra. Sylvia, é importante atentar que essa diretriz é um guia que pode e deve ser adaptado à realidade local de cada serviço de saúde/ hospital, levando em conta, principalmente, pontos como: os perfis epidemiológico e microbiológico, assim como os recursos disponíveis do hospital do serviço de atenção básica. “O objetivo é, portanto, fazer o uso gerenciado de antimicrobianos em todo o território nacional”, finaliza a médica.
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