O consenso entre os membros informa que a traqueostomia em crianças deve ser realizada em centro cirúrgico após uma avaliação pré-operatória das vias aéreas endoscópica, com anestesia e ventilação espontânea
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Academia Brasileira de Otorrinolaringologia Pediátrica (ABOPe) produziram um consenso sobre a traqueostomia em pacientes pediátricos com o objetivo de gerar recomendações nacionais sobre os cuidados adequados com as crianças traqueostomizadas. O documento foi construído por especialistas experientes em traqueostomia pediátrica, como otorrinolaringologistas, pediatras de cuidados intensivos, endoscopistas e pneumopediatricianos.
Confira a íntegra do consenso aqui.
O consenso aborda diversos pontos importantes que envolvem a traqueostomia, como a indicação, o tipo de cânula, técnica cirúrgica, cuidados e recomendações relacionados à aspiração, possíveis complicações, terapia da fala e avaliação audiológica, decanulação, além das conclusões finais.
“O tamanho da cânula deve ser adequado para a criança, levando em conta peso e idade, além do uso de punhos serem indicados apenas para otimizar a ventilação e reduzir temporariamente o impacto da aspiração, quando presente”, informa o documento.
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“Recomenda-se o uso de profilaxia antibiótica após a técnica cirúrgica, sendo geralmente utilizada uma cefalosporina”, ressalta o consenso.
“A indicação de radiografia de tórax após a traqueostomia deve ser considerada em crianças com menos de um ano de idade para certificar que a cânula está bem posicionada em relação à carina da traqueia. Em crianças mais velhas, a radiografia de tórax pós-operatória pode ser padronizada em unidades de terapia intensiva, mas não é rotineiramente recomendada para todas as crianças”, pontua o documento.
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