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Vacina, conciliação medicamentosa? Saiba o que é importante para tratar neonatos

Vacina, conciliação medicamentosa? Saiba o que é importante para tratar neonatos
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Na neonatologia, boas práticas relacionadas à correta administração de antibióticos e vacinação podem garantir segurança aos pacientes

O Dr. John Chuo, neonatologista, especializado em qualidade de atendimento e segurança do paciente e Improvement Advisor do IHI, acredita que é importante falar sobre segurança do paciente porque existem milhares, centenas de erros que acontecem todos os dias. “Nós temos que nos sentir confortáveis para falar sobre segurança do paciente e o que podemos fazer para prevenir os erros”, fiz o médico.

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Na neonatologia, duas condutas podem melhorar a qualidade da assistência e, por consequência, a segurança do paciente. A primeira delas está relacionada à administração de antibióticos em crianças recém-nascidas e bebês. “Podem ocorrer dois tipos de enganos. Um deles é o erro de instrução, que é quando o médico receita o antibiótico errado. Isso não acontece muito, mas uma vez já é demais e nós precisamos prevenir isso. O outro erro é o tempo do antibiótico. Não é exatamente um erro, mas é sobre qualidade. Existem práticas melhores. Qual é a melhor prática para tratar um bebê com sepse? Com infecção? Você faz um tratamento de dois dias, de sete dias? É preciso acompanhar de perto para evitar erros”, afirma o Dr. John Chuo.

O segundo ponto que garante a segurança dos pacientes no início da vida são as vacinas. “Para alguns bebês que nascem, temos que conversar com os pais, para que eles entendam a importância da vacina, e isso está relacionado à comunicação”, diz John.

Ambiente hospitalar para neonatos
Na área de neonatologia nos hospitais, o Dr. John Chuo conta que um checklist frequente é fundamental. “Todas segundas e quintas-feiras, durante a troca de turnos e rondas, nós verificamos se há medicação para conciliar, qual é a medicação que o bebê está tomando. E, então, checamos cada medicação. Só leva 30 segundos”, diz o médico. Ou seja, quase não acrescenta tempo às rondas, evitando inclusive que o farmacêutico ligue para esclarecer ou verificar a continuidade de um medicamento.

Além da conciliação durante a estada do bebê, quando a criança chega ao hospital, o Dr. John Chuo recomenda a conciliação medicamentosa para garantir que o que ele estava tomando é o que ele realmente deve ou não receber no hospital. “Quando o bebê sai do hospital, nós verificamos a lista outra vez, verificando toda a medicação e se os pais sabem como dar o remédio sem ajuda de um profissional de saudade. Assim, nós garantimos que os pais aprendam e estejam confortáveis em dar o remédio”, conta o Dr. John.

Para completar, um programa chamado Telemedicina garante uma conversa com a família da criança dois dias após a alta para saber como está a situação de saúde do bebê. “Às vezes, nós pedimos aos pais: ‘Você pode misturar a medicação e nós podemos ver se está certo?’ Todas essas etapas são cumpridas para que os bebês não recebam a medicação errada.

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