Um estudo conduzido nos Estados Unidos investiu em uma campanha de melhoria da qualidade a fim de avaliar se essas ações eram capazes de reduzir as taxas de infecções após procedimentos de artroplastia de quadril e joelho. O resultado, positivo, motiva as equipes de saúde que buscam sempre a segurança do paciente.
De acordo com o texto publicado no British Medical Journal, as intervenções chegaram a reduzir em até 15% o risco de infecções.
Para a comparação, foram selecionados mais de 900 hospitais espalhados por 10 estados do território norte-americano, sendo que em 405 foram implementadas as intervenções que se resumiam a cinco práticas baseadas em evidências:
Foram avaliados – entre os grupos de intervenção e comparação – cerca de 256 mil pacientes submetidos à artroplastia de quadril e 366 mil submetidos à artroplastia de joelho. O estudo definiu três períodos para as análises: pré-intervenção, intervenção e pós-intervenção.
Como resultados, o estudo aponta que as chances de um paciente sofrer uma infecção pós artroplastia foram reduzidas em 15% para cirurgia de quadril e 12% para a de joelho nos hospitais que passaram pelas intervenções de melhoria. Na análise de sensibilidade, houve melhorias mais significativas nas cirurgias de quadril, porém essa diferença pode ser justificada pois alguns hospitais participantes poderiam já estar trabalhando ações para redução das taxas de infecção e outros acabaram se inscrevendo para o projeto após o período de intervenção.
Dessa forma, a publicação destaca que a realização de uma boa campanha de melhoria da qualidade que envolve excelente infraestrutura de rede e conta com a disseminação das informações de forma multifacetada pode sim impactar os resultados de pacientes em grande escala.
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