Epidemias: “população deve ser informada do que é real”, diz infectologista

25/04/2016

H1N1, zika vírus. Essas doenças que atingiram o País recentemente, do ponto de vista epidemiológico, ficam em segundo plano

Surto de Zika Vírus com possibilidade de crianças nascidas com microcefalia assombram o Brasil. Junto veio a dengue e uma luta para acabar com o mosquito Aedes aegypti. No início do outono, chegou mais cedo que o previsto a gripe H1N1. As clínicas de vacina e os postos de saúde ainda não haviam recebido a vacina do ano contra a gripe. Foi um desespero só. E a mídia contribuiu para que a população viva em estado de atenção, como se estivesse ocorrendo uma epidemia grave.

Segundo Lia Canedo, diretora clínica e gerente de qualidade do Hospital Metropolitano de Vitória, é preciso informar a população sobre o que está ocorrendo, porém sem causar pânico, nem supervalorizar a incidência dessas doenças. “Precisamos comunicar melhor. E isso segurança do paciente inclui informar melhor o paciente não só no ambiente intra-hospitalar, mas em casos de incidência de doenças”, diz.